Boas navegantes cibernauticos (sim, que inventou isto via muito as navegantes da lua), primeiramente se estão a ler este artigo, felicito-vos pelo bom gosto que têm ao visitar este maravilhoso blog feito por maravilhosas pessoas, dedicando a maravilhosos leitores.
Poderia vir para aqui falar de coisas banais para o nosso dia-a-dia, como o buraco do ozono, as criancinhas que morrem à fome enquanto todos nós deitamos quilos de comida para os lares acolhedores dos verdinhos( caixotes do lixo).
Mas não, hoje venho falar-vos de uma lacuna enorme na literatura portuguesa.
Hoje, refiro-me ao mais maravilhoso e amável ser que todos nós conhecemos, que nos protege desde sempre se bem que apareceu por volta dos 2, 3 anos ou se calhar muitos dos que lêem não o conhecem (e estas pessoas cheiram mal), este ser, que é o melhor amigo de todos nós, no meu caso chamo-lhe de Picasso.
É ele que em momentos de aperto, nos momentos amargos de devaneio medonho que enfeita a nossa vida.
É ele que quando passamos a barreira do racional, e caímos na tentação apaga todo o mal que fizemos ao mundo. Está ali do nosso lado, quando choramos, quando nada faz sentido, quando parece que já não temos mais forças e que a nossa cabeça vai rebentar, e depois é ele que nos alivia e tudo limpa sacrificando-se por nós, afogando-se por causa da nossa própria merda . . . é ele . . .
Na maior parte dos casos, branco e fofo, já vi rosa e também castanho, sempre envergonhado enrolado nas suas ideias.
Oremos irmãos
Papel higiénico que estais do nosso lado
Apoiai-nos neste momento difícil e intenso
A amargura e desespero sufocam-me
Mas sei que no fim te sacrificarás por mim
Ámen
Fábio Santos